O corpo do humorista Chico Anysio, 80 anos, foi cremado na tarde deste domingo no Cemitério do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. A cerimônia reuniu familiares e amigos na capela do cemitério, onde o corpo foi velado pela manhã, sem a presença de fãs.
Com o desaparecimento de Chico Anysio, vale lembrar o dito rikiano de que “a fama é a soma de todos os equívocos em torno de alguém”? Ou estamos assistindo a grandes e justificadas homenagens ao mais importante humorista das últimas quatro décadas? Ciente da força corrosiva do humor e da sátira, Chico criava personagens obstinadamente, talvez intuitivamente, sabendo que o jogo da linguagem crítica é, em si, o jogo do espírito em seu aspecto lúdico.
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