terça-feira, 11 de maio de 2010

Reflectindo

Hoje é um daqueles dias que não me apetece fazer nada. Vou caminhando por Santarém, recebendo alguns raios de sol num dia nublado e vou reflectindo sobre os últimos acontecimentos no país.
A pressão exercida pela União Europeia nota-se nos rostos de muitas pessoas.
O chamado PEC, veio dar um golpe de misericórdia no comércio tradicional, as actuais medidas do governo são muito negativas para a economia do país.
Tanto dinheiro; digo: Milhões ou mesmo biliões de Euros que entraram em Portugal e não se desenvolveram nada.
Imagem original: Dados Pessoais


Tanta gente formada com os fundos europeus para nada. Não há postos de trabalho para aplicar os conhecimentos adquiridos pelas pessoas.
Para se conseguir um posto de trabalho é preciso uma grande cunha ou então tem-se que dar um porco inteiro as empresas para que elas possam dar uma perna aos trabalhadores.
Assim não se consegue nada e Portugal não cresce.
A frota pesqueira não foi renovada, a agricultura com tantos subsídios também se encontra abandonada e o Turismo não está a ser explorado como devia ser.
Há anos que as pessoas vivem uma grande mentira. No inicio dos subsídios, todos falavam no exemplo da Grécia e hoje os gregos vivem num estado de guerra social e Portugal caminha rapidamente na mesma direcção.
Os trabalhadores são penalizados e a pobreza aumenta rapidamente. Deveriam obrigar os senhores que receberam os subsídios e não os utilizaram para desenvolver ao país e ainda os obrigar a dizerem os nomes dos funcionários corruptos que aprovaram os projectos em troca de uma parte dos fundos perdidos.
Estamos todos a pagar e neste momento Portugal está a andar para trás, pois os senhores do dinheiro, não se preocupam, eles têm investimentos em diversos países tais como: Brasil, Angola, Luxemburgo entre outros, sendo assim é indiferente, só Deus os pode julgar e punir, pois a nossa legislação é deficiente contra os poderosos.
Hoje tenho 44 anos, estou escrito no centro de emprego, mas não estou a receber; Portanto não sou chamado. Mas assim como eu, tenho muitos colegas muitos deles com menos de 30 anos que também não são chamados.
Assim como a maioria dos portugueses, as minhas esperanças estão no Euro milhões, totoloto, loto 2, lotarias e raspadinhas e não no trabalho
Eu sei que sou um vencedor e vou sair por cima de toda esta situação, mas me preocupo com amigos, colegas e em geral famílias. Principalmente aquelas que têm que pagarem casa e criar filhos.
O que eu posso dizer é: Fé em Deus e pé na bola e vivam um dia de cada vez.

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