Não adianta comprar ferramentas nas lojas de ferragens ao lado da nossa casa ou no comércio tradicional, pois as ferramentas chinesas baratas também estão lá.
Não devemos esquecer, que nestes últimos anos, foram retirados do mercado Europeu, milhares de produtos chineses que constituíam uma ameaça à saúde e à vida humana.
Não devemos esquecer, que muitos desses produtos consumidos por nós Europeus, foram feitos por mãos infantis e escravas de crianças que chegavam a trabalhar entre 14 e 16 horas por dia, crianças que não brincaram, não jogaram à bola, não foram à escola e que muitas delas estão deficientes e sem saúde.
Estas crianças sustentaram pais, avós, tios com trabalhos desumanos, num fraco corpo em desenvolvimento e as custas da saúde própria, para enriquecerem ricos empresários de sucesso.
Tenho muita pena daqueles que são escravos e sofrem no silêncio, mas a China não é a única. Existem mais países a fazerem o mesmo e existem empresários ambiciosos que destroem a natureza e diversidades culturais para benefício próprio.
Esta lição nos ensina que o barato sai caro e que os nossos amigos chineses também sabem fazer produtos de qualidade, mas estes produtos custam caro e colocar no mercado sai tão caro como os bons produtos de qualquer país que se preze.
Tenho amigos Chineses, olho para eles e vejo a sorte que eles têm em viver em Portugal, muitos deles são mais felizes e já começam a ocidentalizar, alguns já trabalham 10 horas por dia, vão a igreja. Passeiam e participam da comunidade, já consomem produtos Europeus e Marcas europeias.
Eles sabem à sorte que têm, podem criar aqui suas filhas sem qualquer problemas e com direitos iguais aos dos homens e podem ter mais de 10 filhos desde que consigam sustentá-los.
Voltar à morar na China, não lhes passa pela cabeça, só visitas à família.
Curiosidade.
Cada euro vale hoje quase 2,50 reais
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