Segundo a notícia do Jornal o Mirante de 21 de Outubro de 2010, com o título: COMER E OBRAR POR SANTARÉM.
Encontramos o seguinte texto:
Francisco Moita Flores já disse quase tudo relativamente à organização do Festival de Gastronomia de Santarém. Chegou a usar termos quase pornográficos para fazer o ponto da situação sobre a iniciativa mais orgástica que se realiza na cidade em nome de uma região e de um país.
Quem quiser ouvir as palavras dele faça uma pesquisa na net no sítio de O MIRANTE (www.omirante.pt e ficará de boca aberta com aquilo que ele disse, e pensa, desta festa de vaidades que se realiza todos os anos entre os quatro muros da Casa do Campino.
No dia da inauguração estavam convidadas 250 personalidades para abancarem à mesa. Não sei quantas faltaram e quantas apareceram de surpresa fazendo-se convidadas. Mas sei que nem em tempos de crise o Festival teve arte e engenho para mudar hábitos velhos, abrir-se à cidade de Santarém e às cidades e vilas da região: em vez de ser um festim de figuras à mesa, desde o dia da inauguração até ao dia do encerramento, sair daqueles muros altos da Casa do Campino e renovar o quotidiano dos cidadãos dos centros históricos que ficam mais à mão.
O Festival tem um orçamento razoável e conta com patrocínios de marcas que nós nunca chegaremos a conhecer. Se a organização não fosse aquilo que Moita Flores lhe chama, e aquela gente não fosse tão bafienta, o Festival já tinha dado o salto e mostrado que a gastronomia não pode nem deve ser promovida num festival que é, literalmente, um festim de vaidades. CONTINUA:
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