sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fé no Jogo




Jogos de azar.
Estas actividades dependem da boa ou da má sorte e do infortúnio humano, e seu objetivo único e imediato são de cariz económico.
A finalidade dos jogadores é obter lucros rápidos, sem trabalho e sem inteligência ou habilidades, muitas vezes apoiado na fé e na esperança.
O sistema de lotaria, tem crescido muito em Portugal, de uma forma tímida vai-se implantando mais variedades de jogos instantâneos como as raspadinhas.
O surgimento do Euro milhões veio fortalecer a lotaria nacional, que para cativar novamente os apostadores nacionais, tiveram que elevar os prémios que antes eram muito inferiores aos do euro milhões.
Os portugueses que vivem nas fronteiras como no caso junto à Espanha, preferem investir mais nas apostas naquele país, contribuindo assim para a riqueza espanhola. O que os cativa são: Os valores elevados dos prémios e a maiores hipóteses de acerto, por exemplo o “REINTEGRO”, que acertando apenas 1 nº, se recebe algum dinheiro.
Devido o aumento das despesas das famílias, do desemprego crescente, da perda do poder de compra, da baixa de ordenados, das penalizações sobre reformas e direitos das pessoas e famílias que são cada vez menores, as realizações pessoais do povo português passa cada vez mais pela fé e a esperança no jogo, contribuindo assim para que não haja objectivos de trabalho, ou seja. Cada vez haverá menos investimentos na criação de pequenas empresas ou do próprio emprego.
Portugal assim não irá crescer porquê está demasiadamente desacreditado e por causa da carga fiscal demasiadamente alta, quem têm dinheiro neste momento, ficará quietinho e não desenvolverá “nada”, pois Portugal cada vez aplica mais deveres e tira os direitos ao seu povo.
Já agora, boa sorte para quem joga.

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