Serão os “CENSOS” fiáveis?
Este ano de 2011 concorri para os Censos 2011 e não fui seleccionado, tudo bem: Nem todas as pessoas podem ser seleccionadas, concordo totalmente com esta situação.
Mas, descobri factores que põem em causa o sistema de trabalho feito pelos recrutados.
Primeiro: Apercebi-me de um grande nº de desistências de entrevistadores, principalmente no Distrito de Santarém.
Segundo: Outro factor estranho foi o facto de desconhecimento total por parte dos entrevistadores em zonas como os Centros Históricos. Ou seja: Os entrevistadores desconhecem quase que na totalidade os moradores dos desertificados centros históricos e isto é visto com desconfiança pelos moradores mais velhos que se escondem em suas casas e não abrem as portas, dando a sensação de mais uma casa desabitada.
Terceiro: Algumas pessoas com idades superiores a 30 anos nunca responderam a um censo e negam-se a responder e evitam assim a contagem e a darem explicações.
Quarto: Como sabemos, cada vez é maior o nº de pessoas a viverem nas ruas assim como os fugitivos, sem abrigos, estrangeiros, prostitutas e toxicodependentes.
Quinta: Outra situação que me chamou a atenção foi que a selecção de muitos entrevistadores foi feita através de organismos públicos não dando hipóteses aos desempregados. Uma boa parte desses funcionários estão exercendo suas funções na hora do expediente, ou seja: Ganham o ordenado e mais o ordenado proposto pela entidade que faz o estudo dos CENSOS.
Esses funcionários estão a fazer os censos de forma aldrabada, por um lado têm medo de serem descobertos pela chefia, devido a fuga do trabalho para procurarem preencher o formulário, muitos factores ficam para trás. Inclusive a qualidade das respostas.
Houve outros mais conscientes que puseram férias ou trabalham em horários pós laboral, não prejudicando os serviços.
Na minha opinião os Censos de 2011 fogem muito a realidade e aos objectivos pretendidos.
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