“A enfermeira e a médica têm medo de carraças e até caem para o lado se as virem”. Esta frase deixou estarrecida Sandra Batista, que ao final da tarde de dia 27 de Abril se deslocou ao Centro de Saúde de Almeirim (CSA) para tirar uma carraça da cabeça do filho de cinco anos e dali saiu sem assistência.
A informação foi prestada por uma funcionária do centro, que a mãe da criança diz ter demorado 20 minutos até chegar com a resposta. Natural de Santarém, mas a morar em Almeirim, Sandra Batista esteve numa clínica da capital do Ribatejo na manhã desse dia a tirar uma carraça do filho. Regressou a casa e, ao final da tarde desse dia, diz ter detectado outra carraça na cabeça do miúdo. Deslocou-se ao CSA e confessa que recebeu uma resposta que nunca esperava vir a ouvir.
“Fiquei triste, revoltada, porque nem sequer a médica ou a enfermeira me chamaram à parte para me dizer algo. Foi a funcionária que o fez 20 minutos depois de eu ter entrado no centro e ter relatado a situação do meu filho. Só pensei que estavam a gozar com a minha cara. No dia seguinte desloquei-me lá novamente e apresentei reclamação formal contra o comportamento da enfermeira Elsa e da médica Conceição Goucha, de quem pedi a identificação aos serviços”, conta Sandra Batista enquanto mostra cópia reclamação.
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