segunda-feira, 9 de abril de 2012

Crise em Santarém


Lojas fechadas, montras forradas a papel de jornal, letreiros de “trespassa-se” ou “aluga-se” fazem hoje parte da paisagem dos centros históricos das principais cidades da região. Se com a proliferação das grandes superfícies nas duas últimas décadas a vida se tornou complicada para os comerciantes, a crise acentuou esse fenómeno e dar a volta à situação é um autêntico trabalho de Hércules. As medidas ensaiadas em diversos pontos poucos ou nenhuns resultados deram e os lojistas começam a perder a esperança. (este trecho foi tirado do: O Mirante) do dia 05 - 04 - 2012 Crise acelera declínio do comércio tradicional.

Para as poucas pessoas que gostam de dar um passeio a "pé"pelo centro histórico de Santarém é facil de perceber que esta capital de distrito foi árvore que já deu frutos e que com a atual críse, esta cidade não atrairá investimentos, nem comércio de qualidade a menos que hajam benesses para os senhorios ou para possiveis investidores.
Se dermos uma volta na Internet, encontramos nas páginas das Imobiliárias Remax e Era uma boa parte do património histórico desta cidade, cujas varandas e janelas não trazem a placa publicitária que diz, "VENDE-SE", porquê a maioria dos senhorios não querem que se saiba da sua atual situação financeira.

Na altura em que se comemora o dia Nacional dos centros Históricos, Santarém 2012, na última página, contra capa do folheto informativo alusivo a "Santarém", lemos a seguinte frase escrita pelo famoso escritor Almeida Garret, lemos uma frase curiosa que nos deixa uma reflexão atual presente em que vivemos.

Seguimos a triste e pobre rua Direita, centro do debil commercio que ainda aqui ha: poucas e mal providas logeas, quasi nenhum movimento.

Texto escrito em 1846 pelo escritor de "viagens da Minha Terra" Almeida Garret.

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