As mulheres não falam muito neste tipo de assuntos, mas elas muitas das vezes são enganadas nas clínicas.
Tirando aquele visual fino e caro da produção da imagem de uma clínica de emagrecimento, os efeitos produzidos e conseguidos pela mesma clínica no seu paciente, são semelhantes a de uma academia comum de massagem e ginástica. Porém estas são bem mais baratas e muitas das vezes com melhor resultados.
Como o ditado popular menciona, “os olhos também comem”.
As clínicas muitas das vezes prometem mas não cumprem e utilizam formas de publicidade enganosa.
Conheci uma clínica no Distrito de Santarém, que disse aos funcionários de uma CÂMARA MUNICIPAL, que as despesas eram comparticipadas quase na totalidade pelo “CAES” e alguns desses funcionários públicos contraíram crédito numa agência financeira que trabalhava em parceria com a mesma.
Estas pessoas comprometeram-se num período de 3 meses dentro das horas indicadas, começarem o tratamento. Para isso endividaram-se em cerca de 1500.00 euros cada uma, no qual pagaram a entidade financiadora por um período de 1 ano mais juros.
Além dessa despesa, estes funcionários consumiram produtos para emagrecer que foram pagos à parte.
Estes produtos, basicamente chás, com duas únicas diferenças do supermercado comum. Tinham o logótipo da empresa e custavam cerca de 7.50 euros cada embalagem. No supermercado, em outra embalagem, o mesmo chá custava cerca de um euro e vinte e cinco cêntimos.
Observei que os resultados conseguidos pelas funcionárias municipais, foram da ingestão diária de litros de chás e de uma máquina que trepida e que leva uma cinta que ajuda no aquecimento do corpo.
Passado a primeira semana, as funcionárias públicas pediram a dita factura para entregar ao CAES, pois assim tinha ficado acordado e elas deixaram bem claro que estavam se associando a famosa clínica porquê este serviço seria comparticipado.
A partir daí elas começaram a pedir a factura todos os dias e mais o documento médico para justificar e serem reembolsadas pelo CAES.
A resposta da recepcionista era sempre a mesma. A médica não está, ainda não chegou, está de férias, disse que para a semana passava o documento e etc.
Acabou-se os 3 meses e as mulheres, agora com menos 2 kg, continuaram a pedir a sua factura e o documento médico.
Finalmente conseguiram, quase 3 meses e meio se passaram e elas contentes da vida, finalmente entregaram os documentos para o reembolso.
Passado quase 2 semanas, uma funcionária do departamento pessoal aparece com os ditos papéis para informar que aquilo não era comparticipado e era um produto de luxo.
Tive pena dessas senhoras que foram enganadas, assim como elas talvez centenas pelo país.
Quanto a clínica: Fechou as portas e abriu com um novo nome e com as mesmas pessoas e funcionárias.
E assim estas pessoas vão tendo grandes vidas em pró da desgraça dos trabalhadores que suam por um dinheiro ganho honestamente.
Alguns doutores deviam terem vergonha de viverem as custas de mulheres enganadas. Mulheres estas que contribuem mais para o estado do que eles e que ainda não são reconhecidas devidamente pela sociedade da mesma forma que eles são.
Nenhum comentário:
Postar um comentário