A Fundação da Liberdade, que a Câmara de Santarém quer instalar no quartel de S. Francisco, deverá ser uma espécie de parque temático que conduzirá o visitante pelas questões dos Direitos Humanos, dos Direitos da Terra e da Liberdade.
De acordo com um primeiro esboço do projecto, a Fundação incidirá na divulgação dos direitos de cidadania e dos valores da paz e da liberdade, tendo como público privilegiado as crianças e jovens até ao 9º ano de escolaridade.
Como exemplos de ofertas que poderão ser instaladas, o esboço aponta um simulador de uma caravela a dobrar o Cabo da Boa Esperança - actividade inserida na Descoberta da Terra, uma das componentes do tema Caminhos da Liberdade - ou um laboratório real para a realização de experiências no domínio da química, da física e da biologia.
Na temática dos Direitos Humanos deverão ser abordados os direitos da mulher (o movimento feminista, as mulheres na guerra e no trabalho, as mães, a violência doméstica) e da criança (escola, trabalho infantil, violência, as crianças na guerra), bem como a Declaração Universal dos Direitos do Homem (com referências à luta pelo abolicionismo, à Revolução Francesa, constituições liberais portuguesas e o fim da escravatura e da pena de morte em Portugal).
Na abordagem aos Direitos da Terra, o esboço propõe "a ressurreição dos quatro elementos", mostrando a vida íntima da Terra, a atmosfera e as doenças do ar, o ciclo da água e as várias poluições de que é alvo e as cidades, os campos e as montanhas, entre outros.
Nos Caminhos da Liberdade propõe-se "a descoberta da Terra" (com as rotas do Oriente, as viagens de Marco Pólo, a procura do reino do Prestes João, os Descobrimentos), "a descoberta do ar" (as ondas hertzianas, o telefone, o rádio, a televisão, a Internet, as viagens no espaço).
"Os caminhos do pensamento livre" e da ciência e os "caminhos para a Liberdade" - com a história da Escola Prática de Cavalaria e os museus Salgueiro Maia, da Criança, da Mulher e do Homem - completam esta temática.
A Fundação deverá ainda acolher organizações não governamentais, nacionais e internacionais, que desenvolvam a sua actividade em torno destas temáticas, disse o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores.
Ver notícia original em o MIRANTE de 4 Fev
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