Para antever o que será o ano de 2010 em termos da economia regional do distrito de Santarém, O Ribatejo ouviu um conjunto de personalidades das empresas, das autarquias, do sindicalismo e do associativismo empresarial. O cenário traçado é genericamente pessimista mas muitos dizem acreditar que podem haver caminhos para escapar à tão falada crise.
José Eduardo Carvalho
Presidente da Nersant
Jornal o Ribatejo. Ver mais:
Infelizmente, um dos cenários mais negativos de evolução da economia portuguesa parece estar a confirmar-se. À falta de competitividade da economia, acrescenta-se o deficit público, a dívida pública e a dívida externa.
A remoção destes enormes pesos condiciona o arranque da economia portuguesa. O crescimento económico vai ser quase nulo, as falências continuarão, aumentará o crédito mal parado, e as taxas de juro subirão (por efeito da subida do preço da dívida pública), o crédito continuará escasso. Haverá uma ameaça séria de um “default” nas finanças públicas.
Governos minoritários não são solução para resolver o problema do país face às dificuldades e desafios com que se confronta. Há dias, o Dr. Daniel Bessa demonstrou que o governo para reduzir o défice do estado, teria de aumentar receitas ou diminuir despesas no valor de 10 mil milhões de euros. E para fazê-lo deu exemplos: subir o IVA para 35%; subir a taxa máxima de IRS para 87%; reduzir em 47% os salários da função pública; ou privatizar 35% dos serviços públicos. Alguém acredita que isto se possa concretizar? Não creio. …..Continua
José Eduardo Carvalho
Presidente da Nersant
Jornal o Ribatejo. Ver mais:
Infelizmente, um dos cenários mais negativos de evolução da economia portuguesa parece estar a confirmar-se. À falta de competitividade da economia, acrescenta-se o deficit público, a dívida pública e a dívida externa.
A remoção destes enormes pesos condiciona o arranque da economia portuguesa. O crescimento económico vai ser quase nulo, as falências continuarão, aumentará o crédito mal parado, e as taxas de juro subirão (por efeito da subida do preço da dívida pública), o crédito continuará escasso. Haverá uma ameaça séria de um “default” nas finanças públicas.
Governos minoritários não são solução para resolver o problema do país face às dificuldades e desafios com que se confronta. Há dias, o Dr. Daniel Bessa demonstrou que o governo para reduzir o défice do estado, teria de aumentar receitas ou diminuir despesas no valor de 10 mil milhões de euros. E para fazê-lo deu exemplos: subir o IVA para 35%; subir a taxa máxima de IRS para 87%; reduzir em 47% os salários da função pública; ou privatizar 35% dos serviços públicos. Alguém acredita que isto se possa concretizar? Não creio. …..Continua
Imagem original de: Secretariado Regional de Santarém
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