segunda-feira, 14 de junho de 2010

Portugal no seu melhor

Imagem original: novafloresta
Crítica na Aldeia

Os portugueses não querem se aventurar em negócios, nem querem ser patrões, antes preferem ter seus ordenados, mais o subsídio de férias e de Natal e descansarem tranquilamente nos seus travesseiros fofos e confortáveis.

O empreendedorismo em Portugal foi bom para quem conseguiu uns milhares de euros a fundo perdido, dinheiro estes que não foram devidamente fiscalizados e no qual foi usado apenas para enriquecimento pessoal.

Os novos empreendedores, têm que enfrentarem grandes taxas de impostos e custos para montarem uma empresa e depois carregam com elas uma catrefada de despesas assim como:

Contabilista, licenças e obras, seguros, descontos dos empregados, vinculação obrigatória à algumas instituições conforme o ramo escolhido, despesas com veículos, pagamentos de empréstimos aos bancos, licenças de afixação de publicidade, aquisição de bens para a empresa funcionar entre muitos outros.

Observando Portugal, os caminhos para fugir a crise, devia ser através da agricultura, o turismo, à pesca. Infelizmente não se investiu na agricultura (deu-se dinheiro para luxos, como jipes, vivendas e enriquecimento pessoal), no turismo, (não houve reabilitação dos Centros históricos, para que as autarquias pudessem reaver e ganhar algum dinheiro) através da recuperação de casas e reactivando e fomentando a vida nos Centros Históricos de todo o país, foi igual no sector da pesca, os pescadores reclamam mas não houve investimento em frotas pesqueiras, por isso não temos condições de competir com a vizinha Espanha que ao contrário dos portugueses, investiram em todos os sectores.

As pessoas dizem que a crise em Espanha chegou aos 19%, quem nos dera que tivéssemos a qualidade de vida dos espanhóis.

Temos que ver que a Espanha é maior que Portugal, que a Espanha exporta verduras, legumes, carne e peixe para toda a Europa incluindo Portugal, que os ordenados são superiores aos dos portugueses e os preços dos bens essenciais são iguais ou mais baratos que aqui. O subsídio de desemprego é no mínimo 600.00 euros, o combustível é mais barato, o gás é mais barato e que além disso conseguem fornecer pneus, móveis, turismo e serviços mais barato que Portugal, sem falar que os impostos são muito mais baixo, as rendas de casas são mais baixas, as casas são mais baratas e que nos compram muitos produtos portugueses, como a laranja Algarvia e o porco Alentejano e depois revendem para Portugal com melhores preços, inferiores aos nacionais.

Nós actualmente só sabemos abrir cafés e fornecer serviços, não produzimos nada. Durante muito tempo vivemos debaixo de uma máscara a tentar convencer o próximo que a nossa vida de sucesso era real, mas na verdade tudo não passou de fantasia, as construções foram um grande negócio mas também corrompeu muitos políticos, fiscais e autarcas, construíram em linhas de água, em zonas protegidas, construíram de toda forma e feitio sem seguirem uma traça, conseguiram tornar desinteressante para os turistas, o Algarve, aprovaram projectos e obras de má qualidade por todo o país, mataram algumas casas históricas para desenvolvimento de negócios e casas de gente rica, que deram uma nova fachada que não se enquadra nas zonas protegidas.



Crítica na Aldeia

Imagem original:atuaescola

E assim Portugal chegou até aqui sem construir quase nada, e agora José? Temos que pagar mais impostos para que pessoas que se encontram no estado possam acumular reformas e cargos e ainda mordomias.

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