terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

E-COMERCE versus Comércio Tradicional

Imagem de. ekom
crítica na aldeia Mais um ano de balanços, estatísticas, contas e meditação sobre aquilo que se pode ganhar, sobre o que se pode evitar e sobre reduções de despesas.

O planeamento ou planeamento é isso, aplicar conhecimentos sobre a experiência existente.
Como acontece todo fim de ano, muitas pesquisas e estudos são realizadas para verificar se as acções planejadas e aplicadas nos negócios durante todo o ano foram eficazes. Lembramos que há muitas empresas que não fazem este tipo de avaliação, perdendo por isso a chance de aumentar os lucros. Ex. O comércio Tradicional.

Esse balanço, feito por toda e qualquer empresa, é responsável por contabilizar os períodos mais rentáveis, o que deve ser mantido e o que deve ser evitado durante o ano seguinte.
Aqui temos a análise SWOT, (pontos fortes e fracos). Para o e-commerce, esse saldo não poderia ter sido mais positivo em 2010, tendo como tema o comércio electrónico brasileiro.

No Brasil embora tenha uma INTERNET, menos rápida e menos acessível ao cidadão em relação a países como Portugal e Espanha, o comércio electrónico está muito mais desenvolvido, assim como o próprio Marketing. O Brasil é penalizado pela “banda larga”, por não ter atingido nem um sétimo da população, segundo o Presidente Lula da Silva, um dos objectivos do seu mandato era o desenvolvimento e alargamento da banda larga por todo Brasil.

Muitos comerciantes apostaram no fecho de suas casas em pró de investimentos na área electrónica, principalmente neste comércio. “O electrónico”.

As vantagens são muitas, por exemplo: Poupança de licenças diversas para um comércio funcionar, não existem, despesas com contadores de água, luz, não há necessidade de empregados, a fuga ao fisco é maior, não está sujeito a fiscalização da mesma forma de quem têm um comércio tradicional e pode trabalhar em qualquer hora, qualquer lugar e inclusive com todo o “MUNDO”, bastando para isso um computador e a ligação a rede de Internet.

As vantagens são muitas e os custos são muito reduzidos, sem falar que muitas dessas páginas ainda ganham de programas de afiliados e vendas de BANNERS na própria página, Adsense entre outros.

Segundo estudos da Câmara Brasileira do Comércio Electrónico, as vendas desse sector em 2010 chegarão em torno de R$15 bilhões de Reais até o final do ano, incluindo as vendas de Natal. Tal número, se comparado a 2009, revela um aumento de 40% na receita do comércio electrónico. Mas as boas notícias não param por aí.

Ainda de acordo com a pesquisa, pela primeira vez na história a receita anual do varejo on-line será maior do que a do varejo tradicional na região metropolitana de São Paulo, que, segundo a Fecomércio-SP, deve fechar em RS11 bi em 2010. Em outra pesquisa realizada pelas empresas de consultoria E-bit e Fecomércio, os dados são ainda mais optimistas. Ela mostra que não é a primeira vez que o e-commerce bate o comércio tradicional, pois os sites facturaram R$ 7,8 bilhões no primeiro semestre de 2010, contra R$ 7,2 bilhões dos shoppings da Grande São Paulo neste mesmo período.

Assim como nos últimos anos, os itens mais vendidos para os 23 milhões de consumidores online foram artigos electrónicos, artigos de informática, electrodomésticos e livros. Estima-se que em 2011 o E-Commerce chegue a marca dos R$36 milhões em vendas, superando os anos anteriores
O comércio mais notório em Portugal, sente-se mais em torno do mercado automóvel, principalmente peças e pneus. As empresas Alemãs e Espanholas conseguem por em Portugal produtos mais rápidos e pela metade do preço praticado no mercado nacional, mesmo com os portes de correio.

Os electrodomésticos, ferramentas, materiais informáticos também entram em Portugal por valores irrisórios comparado aos que são cá praticados.
Quantos aos veículos, também valem a pena visualizar na Internet, marcar com o “Dono do Stand” uma visita e ir busca-lo no estrangeiro, poupa-se alguns milhares de euros mesmo após a legalização. Este constitui um óptimo negócio paralelo e não declarado oficialmente pelos vendedores, uma vez que a viatura é posta logo em nome do comprador.

Aqui em Portugal o comércio electrónico está ainda no início, poucas pessoas utilizam seus recursos, sendo ainda uma minoria que fecharam as suas lojas para trabalharem online. Quando arrancar a sério, coitadinho do nosso comércio tradicional e dos pequenos Centros Comerciais.
Artigo original:
cooperblog

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