terça-feira, 10 de março de 2015

Euromilhões, impostos injustos num pais de desempregados


Em Portugal, os portugueses são sempre a fonte de rendimento do Estado, este por sua vez não deve ter conhecimento do que é viver com um dos ordenados mínimos mais baixos da Europa, ou seja 505,00 euros e o mais grave é que também somos os que mais pagamos impostos de alto valor e os direitos são cada vez menores, seja na educação ou na saúde.




Os mais punidos pela tributação são os pequenos e médios comerciantes e os proprietários que chegam a pagar "alguns" mais de 50% dos seus rendimentos ao Estado sem qualquer retorno ou protecção jurídica ou social, aqui nestes grupos encontramos o pagamento por conta, o IMI e a tributação de IRS sobre os senhorios que é de 28%. Os resultados desta política é o aumento de desempregados, prédios, património históricos e culturais ao abandono e a caírem.

Ao contrário do que se diz, o aumento de desemprego continua crescente, o abandono de licenciados e a debandada de doutorados para outros países ainda é fluente e o nosso governo diminui as estatísticas com cursos fomentados com dinheiros europeus que nada servem aos desempregados. Neste momento estes cursos são chamados de "ocupação" onde o desempregado sobrevive com 4,27 euros do subsídio de refeição. Quanto ao IEFP, este apaga muitos dos nomes da sua listagem para favorecerem a estatística que diz diminuir o desemprego. Não compreendo, porquê o IEFP não utiliza os "mails" para enviar mensagens aos desempregados em vez de milhares de cartas que custam balúrdios aos contribuintes e não chegam ao seu destino, ou por mudanças de endereços ou por erros dos carteiros, mais isso não importa: A solução não é arranjar empregos para as pessoas mais sim diminuir a lista dos desempregados apagando simplesmente o nome daquele que consta na lista ou enviando-os para cursos sem futuro. 


Outra situação são as empresas de trabalho temporário uma grande praga que caiu sobre o "Zé Povinho". Estes são parasitas que vivem dos ordenados dos trabalhadores, se o IEFP fosse competente, estas empresas parasitas não existiriam em tão grande quantidade. Para quem não sabe, estas empresas todo mês metem no bolso uma parcela do salário do trabalhador que em vez de receberem "por exemplo" 650,00 euros recebem 505,00 euros, pois a empresa paga o ordenado estipulado e eles contratam por menos, isto é desmotivante e existe muita gente enriquecendo a custa dos desempregados, já parece uma Máfia que fica com um montante do ordenado dos estrangeiros em Portugal.

Como se não bastasse, a esperança do povo está nas raspadinhas, euromilhões e outros jogos e não no trabalho, mas mesmo assim o "Zé" é explorado com impostos ilegais. Vejam bem:
Tirado de: jogo

Este último ganhador do Euromilhões, vai ficar sem 20 milhões (20%) dos 100 milhões que ganhou. Estes 20 milhões ficam retidos como imposto do selo ao abrigo do artigo 206.º da lei 66-B/2012, de 31 de Dezembro que integra o orçamento do Estado para 2013.
Este imposto foi criado "COMO AJUDA FINANCEIRA" INTERESSES DA TROIKA E COMO SABEM ESTE PERÍODO JÁ ACABOU HÁ MUITOS MESES ATRÁS, mas esta imposição legal não foi revogada.
Sendo assim, o povo paga dois impostos.

Euromilhões, Lotaria nacional, Jocker, Totoloto e Totobola

Na esfera dos apostadores individuais estes “jogos” são tributados, em sede de Imposto do Selo, à taxa de 4,5%, sobre o preço de venda da respectiva aposta, não havendo lugar a tributação, em sede de IRS. 

Segundo me parece, este era um caso a ser julgado. 

Um abraço do Saraiva. 

Obs: Parte deste texto pode ser visto no Jornal 1X2 de 10/03/2015 na página 18.

Um comentário:

Valdir Silvino disse...

Os jogos Santa casa são uma mais valia para os nossos governantes que se aproveitam da esperança do povo português para encherem os bolsos do estado. Existem muitos grupos que jogam mensalmente valores superiores a 5000 (cinco mil euros) e se ganharem este mesmo montante num sorteio ainda ficam penalizados em 20%, o que é um verdadeiro roubo.
Quanto aos desempregados, estes são precisos para encherem os bolsos das empresas de formação e dos formadores e para o desempregado vai apenas um prato de sopa no valor de 4,27 euros dia.
Quanto as empresas de trabalho temporário, estes estão enriquecendo a custa dos desgraçados que precisam trabalhar, pois estas empresas fazem o serviço que o IEFP deveria prestar aos contribuintes e não o fazem, ficando assim estes sanguessugas com uma parte do magro salário dos trabalhadores.
Quanto aos emigrantes: Acho que estes não deveriam voltar a não ser aqueles que não foram felizes nas suas buscas pelo trabalho e conforto material, pois aqui em Portugal não há soluções para os de cá quanto mais para aqueles que voltam.
Em época de eleições se aproximando, os nossos "mandantes" fazem de tudo pelo voto, mas não passam de promessas vagas.