sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Qualidade de vida

Ver DECO:
Qualidade de vida: inquérito em 76 cidades
Julho de 2007
Em Portugal, Viseu, Castelo Branco, Aveiro, Bragança, Viana do Castelo e Braga são as melhores cidades para viver. Setúbal, Lisboa e Porto são as que mais desagradam aos respectivos habitantes.
Não importa; Qualidade de Vida é mais do que ter uma boa saúde física ou mental.
É estar de bem com você mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, estar em equilíbrio.
Isso pressupõe muitas coisas; hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para a qualidade dos seus relacionamentos, balanço entre vida pessoal e profissional, equilíbrio financeiro, tempo para lazer, saúde espiritual etc.
Sabemos que a qualidade de vida depende de muitos factores, mas psicológicamente passa primeiro pela quantidade de dinheiro que temos e que possamos dispender.
O que adianta ter uma vida equilibrada e não termos dinheiro para satizfazer o menor dos nossos desejos?
Ir de férias e ficar contando cêntimos, não poder fazer uma refeição fora com a família, não poder viajar, trabalhar uma vida e não ter um carro ou uma casa sua?
Por estas questões e muito mais, é que a maioria dos povos deixaram de acreditar no trabalho e passaram a ter esperança no jogo, e cada vez mais procuram a realização de suas vidas nos sonhos e não em terra firme.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Roubar e fugir ao fisco

Já corri muitos Distritos de Portugal, e todos eles têm uma coisa em comum, que é não declarar os rendimentos. É notório principalmente nos cafés e restaurantes mais antigos.
A táctica é:
1º conhece-se o cliente.
2º observa as pessoas que estão presentes no estabelecimento.
3º finge-se de esquecido, diz o valor da despeza e não regista a importância cobrada.
4º mantêm sempre a caixa registadora aberta.
5º se for empregado põe o dinheiro de lado e na ausência do patrão, discretamente enfia o dinheiro no bolso.
Moro em Santarém e observo todos os dias essas atitudes.
Já vi sócios e empregados a roubarem tanto, que em pouco tempo montaram eles um café.
No Mac Donalds, já vi pessoas pagarem um hamburguer e levarem tartes e outro hamburguer.
Em Portimão há pessoas que já levaram hamburguers recheados de notasn no meio de grandes movimentos, dividindo mais tarde com o empregado.
Infelizmente o vício do roubo está cada vez mais normalizado na nossa sociedade.
Um supermercado de Santarém, um encarregado me disse que mais da metade dos funcionários foram despedidos por roubo, e em outra superfície comercial aconteceu o mesmo.
Um certo hipermercado, também de santarém diz que quase 60% dos clientes habituais foram apanhados a roubarem.
O que dói é que o nosso famoso comércio tradicional, na sua maioria, assim como tantos outros, apresentam poucos funcionários competentes, e a esses não bonificam e não valorizam; e quando esses vão-se embora vai pra lá outro que se está lixando para o patrão ou para a clientela, seu único objectivo é apanhar uma oportunidade para sair de lá ou fazer tempo para o subsídio de desemprego.
Quem paga por um mau empregado é o patrão, que se arrisca a perder um bom cliente.
Há estabelecimentos que o patrão e o empregado estão de papel trocado com o cliente, os primeiros estão a espera que o cliente os agrade e não ao contrário. O cliente nesses estabelecimentos parecem não ter qualquer impotância e atende-lo bem não passa pela formação daqueles que se dizem profissionais de hotelaria.
Outra gravidade é servir produtos fora de prazo, por exemplo os bolos.
Quanto a situação inicial de fuga ao fisco, se a maioria dos estabelecimentos não declaram o IVA, porquê não fazem preços mais em conta para o cliente habitual.
Sei que o meu dever é pedir factura ou talão de compra, pois eu como consumidor final pago sempre o IVA.
Também acho que as finanças poderia combater as fugas ao imposto, se desse uma comparticipação de abatimento e amortizações nos impostos das facturas de produtos de consumo diário dos restaurantes e cafés; só assim o zé povinho ficaria motivado a pedir os seus talões.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um mundo de oportunidades

Quando vamos de férias ou final de semana para fora da localidade em que vivemos, ficamos sensíveis a observação de oportunidades que presenciamos e identificamos na qual a nossa mente criativa, cria possiveis sonhos empresariais nas quais aplicamos hipotéticas idéias de ganhar dinheiro ou de criar o nosso perfeito comércio.
Tudo isso é muito bonito; mas infelizmente a concretização de qualquer sonho, custa muito dinheiro e para quem tem poucos recursos não é permitido errar.
Somos um povo consumista por natureza e comodista, procuramos facilidades e conforto e pagamos bem caro por isso.
As férias são uma óptima oportunidade para ganhar dinheiro, pois as pessoas pagam e endividam-se para ter alguma qualidade de vida. Muitas pessoas nas alturas das férias gastam muito mais do que podem pagar, usam e abusam dos cartões de crédito, e depois quando começam a cair as prestações, juntas com as da casa e outras compras e despesas já existentes, começa o mau viver e o mau estar familiar.
Tudo consequências de uma má administração e de saber avaliar os limites inerentes da condição social e económica de cada um e na instabilidade em que vivemos.
Por outro lado, há pequenos comércios que proliferam neste trimestre do verão, vendas de sopas, pizzas, sumos, gelados, mariscos, caracóis, águas, frango assado, bifanas, bolos, artigos de praias, comida para fora, tomar conta de animais, tomar conta de idosos e crianças, alugar quartos, ocupação de tempos livres e outros.
Estas pessoas, na sua maioria ganham no verão mais do que num ano de trabalho, e muitas acabam mais tarde por ir de férias, mas férias com qualidade e mais baratas do que aqueles que escolheram ir para locais de muito stress e pouco descanso a preços mais elevados, onde sofrem preços infraccionados pelo verão e pouca qualidade de serviços.

domingo, 23 de agosto de 2009

Espaço Internet

O renovado espaço do Ginásio do Seminário foi no, dia 23, inaugurado, por Manuel Pelino Domingos, Bispo de Santarém e por Francisco Moita Flores, Presidente da Câmara de Santarém, a que compareceram muitas entidades desta Cidade, num espaço que reabriu as suas portas ao público com novas valências.
A CMS de Santarém está de parabéns e o Dr.Francisco Moita Flores, Presidente da Câmara de Santarém merece a gratidão de todos aqueles que lutam e aspiram pelo crescimento e pela revolução de Santarém rumo ao progresso.
Infelizmente só tenho a apontar a péssima qualidade da Internet que funciona neste edíficio e que nos finais de semana as pessoas não possam usufluir dos serviços culturais das bibliotecas locais.
Num tempo distante do passado recente, podiámos nos finais de semana consultar-mos o espaço Internet que funcionava no Teatro Sá da Bandeira até as 22:00 horas.
Devo dizer que os Senhores que estão atrás de algumas edificações culturais deviam ser substituidos, pois já tiveram sua época e neste momento estão presos ao passado e não conseguem acompanhar a evolução desta era.
É imperdoavel se este Teatro Sá da Bandeira se tornar num elefante branco, acho que deviam dar a administração deste espaço a alguém que tenha visão e competência e que faça crescer Santarém assim como o actual Presidente dests Câmara.

Biblioteca de santarém

Os espaços culturais em Santarém como: salões de leituras e espaço internet não funcionam, o que é uma vergonha para a nossa cidade.
Ontem fui a Nazaré e fiquei abismado com a riqueza cultural e com a disponibilidade dos funcionáros a darem assistência a quem procuram esses serviços; sem falar do interesse dos mesmos em divulgar os acontecimentos culturais que ocorrem dia e noite no espaço.
Fui juntamente com outros frequentadores da biblioteca, convidado e informado de outras actividades que ocorrerão naquele espaço. Fui informado dos dias e horas, das exposições e do pequeno observatório de astronomia que funciona em cima da biblioteca, e que o mesmo têm uma pessoa formada que dá explicação aos mais jovens e orienta os mais curiosos.
Vejam o horário de verão da Nazaré:

Serviços culturais da autarquia alargam horário de funcionamento


15-07-2009 O Centro Cultural da Nazaré e o Espaço Internet da Nazaré (na Biblioteca Municipal) estão, desde 15 de Julho, em horário alargado de funcionamento.
Devido ao aumento da procura na época balnear, e com o objectivo de prestar um apoio alargado aos veraneantes, estes espaços passam a estar abertos à noite, das 21h às 24 horas. No caso do Centro Cultural da Nazaré (Edifício Antiga Lota), o alargamento abrange todos os dias da semana; no caso do Espaço Internet, é de 2ª a 6ª feira.O horário alargado está em vigor até 30 de Agosto.

Horário de Verão do Centro Cultural da Nazaré:
Manhã: 10.00h/13.00h (de 2ª a 6ª)
Tarde: 15.00h/19.00h
Noite: 21.00h/24.00hEspaço Internet da NazaréManhã: 09.30h/13.00h (2ª a 6ª)Tarde: 14.00h/19.00h (2ª a 6ª)Noite: 21.00h/24.00h (2ª a 6ª)
Fim-de-semana: 15.00h/19.00h
Deviámos aprender alguma coisa com a Câmara Municipal da Nazaré.

Biblioteca de Santarém

Férias em Santarém é uma trizteza

Férias em Santarém

Nos meses de Julho e Agosto em Santarém, para os habitantes do Centro Histórico, é apenas a continuação do caos que se vive o ano inteiro na cidade.
A falta de respeito e a falta de civismo por parte dos condutores nas ruas da cidade, já começam a ficar perigoso para os transeuntes que cada vez mais têm que passar no meio da rua, pois os carros encontram-se parados em cima das passadeiras e nas calçadas onde estão os sinais de trânsito de proibido parar e estacionar.
As cargas e descargas são feitas á todas horas do dia, impedindo inclusive a passagem de outros veículos.
Esta semana, devido as obras da antiga casa Hipólito, ex-casa de ferragens no centro de Santarém, outros carros estacionaram paralelamente em frente a uma carrinha branca, que tém por hábito ficar parada em cima da passadeira do cruzamento da Rua DR. Teixeira Guedes com Capelo Ivens, obrigando assim, outros condutores pararem seus carros e dizerem palavras agressivas e obcenas em alta voz.
Dava muito jeito se a nossa policia passasse umas multas diáriamente as pessoas que desobedecem as leis do estacionamento, e que a CMS fechasse o centro histórico para preservação do património e das bélíssimas calçadas portuguesas que estão cada vez mais destruídas devido o peso dos carros.
Santarém precisa educar as pessoas, e a ensinar aos scalabitanosque nós seres humanos não nascemos de carro e que temos pernas e pés para andar.