terça-feira, 1 de março de 2011

Críse no Centro Histórico de Santarém

Imagem de: ramiromarques
Desde que começou o ano de 2011, a sensação no planalto de Santarém é que parece que as pessoas foram todas de férias.

As ruas centrais do nosso "Centro Histórico", estão desertas comparadas com outros anos. Nem no verão, onde a maior parte do comércio tradicional encerra suas portas alternadamente para férias, costuma ter tão poucas pessoas.

Na rua dos "correios", Rua Ernesto Dr. Teixeira Guedes e Guilherme de Azevedo, antes andávamos aos encontrões nas calçadas para podermos passar uns pelos outros sem sermos atropelados pelo excesso de trânsito, hoje quase que podemos atravessar a cidade pelo meio da rua.

A rua direita ou "Serpa Pinto", também está abandonada e deserta. Durante o dia, a loja de ferragens "Duarte e Reis" é que vai dando vida a uma das ruas que já foi ponto de cobiça para muitos comerciantes. Antes pagava-se altos trespasses e altas rendas para se ter uma porta aberta neste ponto da cidade, agora encontra-se casas fechadas, prédios degradados e esta famosa rua tornou-se um perigo para as pessoas que gostam de dar uma volta a noite após o jantar, devido a desertificação e a falta de policiais.

Na rua Capelo Ivens, até as 11:30 da manhã, ve-se poucas pessoas e o pequeno público consumidor, concentra-se na "Bijou" e no "Quinas".

No resto da cidade passa-se o mesmo. As travessas estão desertas com casas emparedadas para os sem abrigos não invadirem, poucos moradores e os que há são idosos.

Os restaurantes locais, tiveram que apostarem nos mini pratos ou doses bem servidas por um preço baixo ou acessivel, isso como estratégia para não fechar.

Os outros pontos da cidade estão na mesma, menos pessoas e menos vendas. Os empregados dos restaurantes têm tempo de ler o jornal e ver televisão. Uma boa parte dos estabelecimentos hoteleiros já não servem jantares, por falta de clientes. Se pensar em vir a Santarém é melhor ligar e marcar, pois se não corre o risco de encontrar o estabelecimento vazio.

Já foi o tempo em que Benfica, Porto e Sporting enchiam estas casas, onde um bom jogo tinha como resultado muitas grades vazias de "minis" e muitos petiscos vendidos. assim como as azeitonas, tremoços, tapas e caracóis e já agora: Umas moelinhas.

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