quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Atropelamento e morte

Depois de atropelar na passadeira Maria Isabel Lima, de 51 anos, e de a arrastar durante dois quilómetros em cima do carro na segunda-feira à noite, em Lousa, Loures, Luís Rodrigues, 24 anos, não só fugiu sem prestar auxílio à vítima, que teve morte imediata, como tratou logo de apagar com tinta os vestígios do crime no seu Seat Leon. Mas foi ontem posto em liberdade por ordem de um juiz do Tribunal de Loures – porque, segundo o magistrado, não foi apanhado em flagrante e não há perigo de fuga.
Logo na manhã a seguir ao crime, antes de a GNR o localizar em casa, na Venda do Pinheiro, Luís Rodrigues aproveitou o facto de ser filho de um reparador de carros para meter mãos à obra. 'Foi visto logo de manhã a arranjar o carro na oficina do pai e a pintá-lo para apagar provas do crime', conta um vizinho.
Este tipo de atitudes por parte da lei, revolta o cidadão comum e excita os criminosos e trangressores.
Depois de ouvirmos falar de desarmamento, atitudes destas vai ao encontro da violência e da não paz; Muitas das pessoas revoltan-se e pensam fazer justiça com as próprias mãos e a venda de armas aumentam.
Cabe-nos aos nossos governantes actitudes mais punitivas para casos de certezas de crimes cometidos pelos cidadãos, basta aprovarem as leis e seguirmos alguns dos bons exemplos de alguns países da União Européia.
Ver Correio da Manhã 03 -12-2009

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