segunda-feira, 14 de junho de 2010

Agora é que a crise chegou em Portugal

Imagem original de: direitoeconomia

Falou-se tanto de crise durante anos, mas agora é para valer.
Vamos pagar pela corrupção, pela falta de fiscalização e pelo dinheiro mau investido da União Europeia.
Infelizmente a maior parte dos dinheiros da União Europeia, estão investidos no Brasil e Angola e em bancos como os de Luxemburgo.
A Indústria, à agricultura não desenvolveram, não foram criados mais empregos, vivemos uma faixada durante anos, e bons projectos apresentados por pessoas sinceras e honestas para o desenvolvimento de negócios no país não foram aprovados por estas não fomentarem a corrupção.
Eu gostava de ver, se o governo exigisse os dinheiros de volta e que as pessoas em questão dissessem que tiveram que dar um dinheirinho alí outro acolá para receberem os montantes da UE.
Acredito que centenas ou mesmo um milhar de pessoas metidas nos serviços, corriam o risco de perderem seus empregos ou então seria tudo abafado.
Tanta gente comprou jipes, terrenos, casas de praia, vivendas e etc. E o investimento no terreno? Onde é que está? Cadê? Mais empregos, onde? Formação profissional sem saída? Cursos profissionais para trabalhar aonde?
São perguntas sem respostas, são montes de interrogações??? Sem respostas.

Falemos de assuntos mais sérios.
Enquanto o mercado financeiro vive a instabilidade causada pela crise das dívidas públicas na União Europeia, uma bomba de efeito retardado está armada para explodir em parte dos 27 países do bloco: o endividamento privado. Em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália e Grécia, a soma das dívidas contraídas nos anos 1990 e 2000 por famílias e empresas varia entre 130% e 255% do Produto Interno Bruto (PIB), expondo o sistema financeiro ao risco das falências privadas.
A advertência mais recente para o problema foi feita pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, em seu último relatório sobre a Espanha. A análise do risco, entretanto, não é nova. Dados do Escritório Estatístico das Comunidades Europeias (Eurostat) relativos a 2008 já alertavam para a dimensão do perigo instalado na economia no bloco.
Naquele ano, a dívida acumulada das famílias e das empresas em Portugal atingia 255% do PIB, um recorde continental. Na Espanha, o total representava 220% das riquezas do país. Desde então, esses números não sofreram alterações significativas. No Reino Unido, o endividamento está na casa de 185%. Na França, o volume de dívidas de companhias e famílias chega a 159% do PIB, à frente de países tidos como menos rigorosos, como Itália (138%) e Grécia (130%).
As informações são do jornal: O Estado de S. Paulo.

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