terça-feira, 29 de junho de 2010

Vale do Douro

                                                                    Imagem original: forum.trás dos montes
O grande VALE do DOURO, compreendido entre Barqueiros e a fronteira, é fruto dos prodígios da natureza, mas também do esforço e da energia despendida pelo homem na sua transformação.

Neste Vale: A vinha que gera as castas do célebre Vinho do Porto é a causa e a razão maior de toda esta transformação, dando e modificando a silhueta que antes ali houvera.

As encostas do Douro, são de uma beleza indescritível. Seus montes escavados em forma de degraus, devidamente amparado por pedras e raízes das vinhas, dão uma beleza única e apaixonante.

Os muitos séculos de trabalho, fadiga e suor humano, desventraram a terra, removeram o xisto maciço, moldaram os muros e patamares de socalcos para segurar as videiras, erguendo uma obra fantástica e de grande magnitude.

Hoje o Douro é sobretudo valorizado pelos estrangeiros, aquele lugar revela-se um óptimo lugar turístico e pouco divulgado.

Falta muito investimento na área turística em Portugal, infelizmente temos muito que aprender com os nossos irmãos espanhóis que se encontram séculos à nossa frente.

Portugal é um país com riquezas culturais fantásticas e que quase nada explora, permitindo com que apenas o comércio religioso prospere e que alguns empresários gananciosos alterem os PDMs para benefício de seus próprios interesses.

Falta o “MARKETING”, e o interesse dos nossos governantes para usar esta riqueza a favor do povo. Aqui se encontra umas das respostas ao desemprego, mas para isso é preciso mudar rapidamente a política que favorece a degradação de tudo aquilo que é típico, ou seja: O arrendamento urbano.

Ao longo dos anos, à política de recuperação do património têm sido uma “grande treta”, esta política que põe os senhorios no lugar de culpados quando eles são as vítimas. O governo têm aplicado penalizações aos senhorios que recebem rendas de fome e a forma de ajuda que o governo dá é simplesmente convidar os proprietários ao endividamento, contraindo empréstimos que não são suportáveis referentes as baixas rendas que recebem.

A sobrecarga de impostos e as baixas rendas, só fazem com que o património português se degrade cada vez mais, aumentando cada vez mais o abandono dos centros históricos portugueses. Com isso aumentam os crimes as invasões e incêndios nas cidades, muitos dos quais, por parte dos sem abrigos.

Quando Portugal acordar, terá muitas cidades sem qualquer interesse turístico, pois, não haverá edifícios com história, mas sim edifício construídos por construtores gananciosos que corrompem as autarquias e que só empregam estrangeiros, muitos deles sem qualquer formação e que se sujeitam à baixos salários.

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