terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ser enganado nos Supermercados

Os supermercados são obrigados a manter preços visíveis para o consumidor e máquinas de leitura para códigos de barras. Eles se valem de alguns artifícios, baseados na falta de atenção do consumidor ou na forma de conduzi-los a uma conclusão errada. Com a leitura digital dos produtos é quase impossível acompanhar os preços das mercadorias que passam pelo caixa. Embora visível no monitor, as pessoas estão tão atarefadas em fazer com que as mercadorias passem pelo mesmo que não acompanham o preço nem a quantidade do produto. Com relação à quantidade existem poucas oportunidades de enganar o consumidor, mas se trata de algo bastante fácil no que se refere aos preços.
As máquinas leitoras de barras espalhadas pelo supermercado podem estar ligadas a outro sistema diferente daquele do qual o caixa faz parte. Isso quer dizer que o preço de um sistema pode ser diferente daquele que efectivamente cobra. Quando o consumidor consulta o preço na máquina de leitura um preço é exibido e ao passar pelo caixa é outro. Essa forma de lesão é comum quando se trata de promoção. Os preços constantes na máquina ou na propaganda são menores do que no sistema de cobrança.
As promoções são usadas para camuflar preços de produtos similares. Um produto que tenha diversos sabores pode exibir um preço de promoção e efectivamente ser cobrado dessa maneira. O produto cujo sabor é de maior saída tem seu preço original mantido. Sendo de maior saída é lógico que o cliente acredite que o mesmo está na promoção e termina por pagar um preço maior do que aquilo que o supermercado prometeu. Imagine o suco de marca ZZ que tem diversos sabores: maçã, morango, limão, etc. Todos os sabores, com excepção daquele de morango, estão com preço promocional. Como morango é um sabor de bastante saída, o consumidor é iludido pela propaganda e adquire-o sem saber do fato.
                                                                                  Imagem original: ganhardinheiro.
Este trecho, pertence à João Alberto Padoveze e chama-se: “Como enganar o consumidor ou como não ser enganado nas relações de consumo”. Vale a pena ver o original.

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