terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Aumentam os assaltos nos centros históricos

Imagem original: osascoeregiao

Aumentam os assaltos nos centros históricos



Comerciantes dos centros históricos cada vez estão mais preocupados.
O caso de Guimarães é um bom exemplo da vaga de assaltos pelo país.
A desertificação e o património envelhecido não cativam os clientes nem os estudantes, o que passa a se um óptimo negócio de oportunidades para os gatunos, que se sentem a vontade para praticar os roubos, muitos deles de grande violência física.
Por outro lado: Temos comerciantes que cobram valores muito elevados em relação a concorrência, não dão facturas e muitas das mercadorias, principalmente comida encontram-se deterioradas.
O aumento de impostos sobre o património, só vai agravar situações destas e vai fomentar a destruição do mesmo e a fuga ao fisco.
O comércio tradicional sobrevive na sua maioria devido as baixas rendas, mas mesmo assim muito deles apresentam todos os anos prejuízos avultados, mas os arrendatários dessas lojas passeiam, almoçam, lancham, tomam o pequeno-almoço e possuem várias viaturas, muitas delas são viaturas de “TOPO”.
No centro de Santarém ouve algumas actividades suspeitas nestes últimos anos, casas incendiadas, comércio assaltado, algumas das casas foram 3 vezes roubadas. O curioso é que muitas dessas casas estavam a trespasse, permuta, venda e acima de tudo davam prejuízos.
Uma das situações insólitas foi o caso de um comerciante que ralhou com um vizinho, quando soube que este tinha chamado a polícia. Avisou-o que ele devia ter ficado quieto e não alertado os agentes da lei.
Outro comércio, antes de fechar, o comerciante em causa, neste momento aposentado, deixou o seu armazém de monos aberto à noite e foi descansadinho para casa a espera que os gatunos convenientes fizessem uma oportuna visita ao seu estabelecimento.
Existem lojas que dão como roubadas as peças mais caras do estabelecimento, mas nesse dia, na montra só estão produtos de 3ª.
É claro, o seguro, Depois é só vender as peças caras para amigos pela metade do preço, mas isso não se diz, apenas sabe-se.

Por tudo isso e muito mais, o comerciante honesto vai sofrendo com a desertificação, as grandes superfícies dão talões e facturas sem que o cliente precise pedir.
Alguns comerciantes vendem os seus produtos sem factura, pois eles foram também comprados sem factura, mas levam muitas das vezes o dobro das grandes superfícies.
O cliente enganado já não volta a fazer compras naquele estabelecimento, acabamos assim todos por pagar a factura da mal formação de alguns comerciantes.



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