sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ajudando um amigo.

Hoje fui cortar o meu cabelo em santarém, escolhi um velho conhecido (reformado) que têm uma barbearia "semi clandestina". Este amigo não têm empregados, por isso espera na rua pelo seu cliente de maneira a controlar quem passa. Este dinheiro é limpinho e sem impostos.
Resolvi então fazer a minha primeira visita e ajudar este amigo a ganhar mais algum para engrossar a reforma e fugir ao fisco.
Fui recebido simpáticamente e com uma conversa agradavel, cortei então o cabelo de forma e feitio habitual.
Acabou o trabalho e chegou a despedida, fiquei surpreso quando "ele" me pediu 9,00 euros por um corte que geralmente pago 5,00 num profissional que  está devidamente licenciado para exercer a profissão de cabelereiro e que muitas das vezes possui empregados.
Falei com um colega da minha indignação e que saiu bastante caro ajudar este conhecido e este amigo respondeu que este barbeiro já lhe tinha pedido 10,00 euros pelo corte.
Resultado final: Este cabelereiro não perdeu os amigos, mas, perdeu dois clientes definitivamente.
"Quem tudo quer tudo perde".


Joaquim Nogueira de Alpiarça
 

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